segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Imperdível em Budapeste

Difícil definir o que é imperdível em Budapeste. Se a cidade já estiver no roteiro de viagem, já será um ganho. Eu e meu pai usamos o guia Eyewitness Travel Budapest, que custou cerca de R$27.
Foi uma boa escolha, já que não há tantas opções no Brasil, piores ainda em português. Para quem não conhece, o guia divide a cidade por regiões e fica muito mais fácil se localizar e planejar os passeios diários.

Para quem tem apenas um final de semana na cidade, os pontos imperdíveis são, para mim:

- uma caminhada às margens do Danúbio, passando pelas belas pontes Széchenyi lánchid, Erzsébet e Szabadság.
Minha preferida é a segunda, Elizabeth, que vista por Peste (a parte mais central e animada da cidade) parece cortar ao meio o simpático palácio Klotild (acima). Caminhando em direção ao rio, encontre do lado direito a construção mais antiga de Peste que é a igreja Belvárosi Plébániatemplom, do século 14. Cruzando a bela Erzsébet damos de cara com o Géllert (à direita, visto da ponte Elizabeth), belo hotel construído entre 1912 e 1918. Hoje é um hotel de 4 estrelas apenas, comdiárias de 90 euros (o que é bem razoável para a cidade em se tratando de um hotel deste porte). Quem se hospeda tem direito aos banhos húngaros gratuitos que seu spa oferece, mas quem fica de fora (nosso caso) pode usufruir também dos banhos por cerca de R$30 por pessoa. (vale uma postagem futura apenas para contar essa aventura). Na frente do Géllert você encontra ainda a igreja incrustrada na rocha (Sziklakapolna) que está dentro de um belo parque com terreno acidentado (haja força nas pernas para subir os caminhos que levam ao topo), onde se encontra a famosa estátua da liberdade (Szabadsag-szobor) e várias outras remanescentes do período de dominação soviética (abaixo). Sem falar na incrível vista (que paga qualquer falta de fôlego) de Budapeste.
Depois da visita cansativa, vale almoçar no restaurante do Hotel Géllert ou mesmo, bem próximo ao hotel, na mesma Avenida Bartók Béla, num restaurante simples, bem húngaro (pelo menos do ponto de vista de dois turistas) na próxima esquina depois do hotel. Para fechar com chave de ouro, depois do almoço um banho relaxante no Géllert (se bem que minha mãe sempre disse que não é bom nadar de barriga cheia - mas não precisa se exercitar, basta jacarezar nas piscinas frias, com ondas ou quentes). No fim da tarde, um boa café espresso com doces húngaros no mesmo hotel ou, se quiser variar, atravesse a ponte de volta para Peste e entre qualquer dos cafés da Av. (Utca) Kossuth Lajos. O guia sugere o Auguszt Cukrászda no número 14-16, não fomos, mas deve valer. E lá se foi um dia!

- Acho que outro ponto alto, literamente, fica em Buda (parte alta, com relevos, de Budapeste), que é o distrito do Palácio Real. Pode-se enxergar o palácio das margens do Danúbio também (a realeza não perderia esta vista). Pode-se chegar lá caminhando (nossa opção, porque não conseguimos ir de funicular - tipo de bondinho, porque briguei com a funcionária incompetente, o que fica para outra postagem, especialmente dedicada ao comportamento rude de muitos húngaros em Budapeste) ou mesmo de ônibus, que usamos na segunda vez que voltamos ao local (que é lindo). Vale um sorvete de framboesa, marzipan, nozes, damasco (ou qualquer outro sabor delicioso que não costumamos ter no Brasil e que são bem naturais) na chegada, no restaurante em frente à entrada para o palácio. Neste distrito é possível encontrar um centrinho antigo super charmoso, com lojas de souvenir, cafés e restaurantes; visitar as dependências do palácio, ou apenas vê-lo por fora (o que já vale a visita); visitar a enorme e imponente Galeria Nacional Húngara (visitamos apenas a coleção gótica, com altares e estátuas religiosas do final do século 15!! e que valeu). depois de sair dos limites do palácio, vá até a igreja Mátyás, do final do século 19, e logo ao lado o mirante Halászbástya (que foi construído apenas para compor o palácio e não com o propósito de Forte, como parece) (foto acima, vista do Parlamento, cópia do inglês, que fica em Peste).
Em frente ao mirante há a estátua de István, o rei que introduziu o cristianismo na Hungria (ele está por toda a cidade).

- Se você ainda tiver fôlego (se não tiver considere ficar mais um diazinho!), afe, tem ainda uma região que acho imperdívelque é o parque Városliget, depois do centro de Peste (pode-se chegar via metrô ou onibus mesmo). Lá há a praça dos heróis, com estátua dos principais personagens da história da Hungria, além do castelo Vajdahunyad (o Museu de Agricultura está lá localizado, meu pai visitou e diz que valeu a pena), com a simpática, curiosa e misteriosa estátua do escritor Anônimo (aparece no filme Budapeste - baseado no livro homônimo de Chico Buarque), além do super Museu de Belas Artes (abaixo e à esq.) ( o qual tive 1 hora para explorar, enquanto meu pai fazia o mesmo no de Agricultura (abaixo e à dir.).
Há muito mais a ser explorado no Városliget, inclusive mais banho húngaro no Széchenyi, para quem não tiver ido no Géllert.

Imperdível mesmo, como disse, é conhecer Budapeste.

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